RIEC NEWS: Participação em eventos educacionais
A pesquisadora Josivânia Sousa Costa Ribeiro, participou do “II Congresso Internacional PAULO FREIRE: o legado global” no período de 28 de abril a 1º de maio de 2018, na UFMG- Belo Horizonte/MG, destaca-se que o presente congresso constou com a participação da Presidente de Honra Nita Freire.
O congresso constou com uma vasta programação tendo como conferência de abertura a contribuição do Professor Emérito da Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG Miguel Gonzaléz Arroyo com a palestra intitulada “Paulo Freire: um outro paradigma para o pensamento pedagógico” oportunidade em frisou vivências e as obras de Paulo Freire como a Pedagogia do Oprimido considerado por Arroyo como a pedagogia de Paulo Freire. Refletiu também sobre que lugar o sujeito ocupa nos espaços? Devemos ouvir os sujeitos, ouvir suas inquietações.
Neste sentido, Paulo Freire identifica-se em defesa do humano, na leitura de mundo, reconhecer os sujeitos que estão à margem do processo, ou seja, reconhecer a desumanização como um processo histórico e tão radical sendo silenciada na própria história da educação segundo Arroyo. Nesta perspectiva, deve-se pensar na desumanização, pois os oprimidos foram roubados da sua humanidade – os oprimidos são vítimas. Nesta perspectiva, possamos refletir a educação como direito de todos e dever do Estado. Como está reagindo este Estado? Está a favor de quem? Que possamos compreender resistir e ir à luta, conquistar os direitos da classe trabalhadora – a escola é sinônimo de sujeitos que resistem e lutam.
Destaca-se também a participação na oficina “A Leitura do mundo e das palavras na Educação Infantil: desafios para a formação de professores” mediadas pelas professoras Mônica Baptista e Cristiane Galvão. Esta oficina foi pensada com o objetivo de que a primeira infância não ficasse de fora do legado de Paulo Freire. A leitura de mundo (escutar, reconhecer as experiências das crianças) autonomia.
Reconhecer a criança como sujeito social, a importância das interações – manter as relações com o outro, o cuidado com o tempo da criança – deixar a criança ir descobrindo aos poucos. Nesta perspectiva, o adulto precisa entender as crianças na sua visão de mundo – olhar para as crianças pequenas sem a relação autoritária despindo-se de preconceitos, ser humilde para que possam aprender juntos. Ademais, é importante salientar que a leitura de mundo – necessita do olhar global, holístico. Neste sentido, verifica-se uma aproximação deste pensamento com a teoria da complexidade, no sentido em que não há possibilidade de ter uma visão de mundo de maneira fragmentada é necessária a religação dos saberes.